Não poderia deixar de falar sobre esse assunto mas prometo expor situações agradáveis daqui em diante. Por ora, caos aéreo.



Segundo a BBC Brasil, uma porta-voz do Conselho Mundial de Viagens e Turismo disse que os problemas enfrentados pelo setor aéreo no Brasil não deverão afetar o turismo no país a longo prazo porque os turistas se esquecem rápido do que aconteceu. Mas como esquecer de dois acidentes que, tragicamente, mataram tantas pessoas em menos de um ano? Como deixar de lado a idéia de que as autoridades tratam o caos aéreo como um "pepino que tem que ser descascado e fatiado" ou "um cachorro com vários donos e que nenhum quer cuidar"?
Indignação, falta de credibilidade, tristeza, insegurança - tantos fatores que, a curto e longo prazo, podem, sim, trazer prejuízos para a imagem e economia brasileiras.
Inspirada nas autoridades, filosofarei também. Não há como "tapar o sol com a peneira", "varrer para debaixo do tapete", "empurrar com a barriga".
Como diz Boris Casoy: "Isso-é-uma-vergonha!"

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