Poucas são as chances de se atingir a sustentabilidade na atividade turística, ainda mais em nosso país, em que os maiores privilegiados nessa atividade tendem a ser os grandes empresários. Esses exploram e esgotam as localidades turísticas e seus recursos, tendo nenhuma preocupação acerca da cultura, da população e do meio ambiente locais; pensam somente no lucro imediato que o turismo pode lhes proporcionar.
Uma forma de se combater essa insana busca pelo lucro (muitas vezes por parte de grandes redes hoteleiras internacionais) é o singelo Turismo de Base Local, em que seu planejamento e execução estão nas mãos e mente da própria comunidade local. Essa desenvolve e fomenta a atividade turística de acordo com a realidade e a necessidade da população residente no destino turístico.
Infelizmente, essa ainda é uma realidade distante do imaginário brasileiro pois pode-se perceber que, a cada dia, aumenta o número de profissionais, atuantes no turismo, mas que nada entendem dessa área de atuação, fato perceptível tanto na esfera governamental quanto na privada.
Caso não qualifiquemos de verdade o turismo no Brasil, somente seremos reconhecidos pelos exploradores sexuais e pelo fracasso que serão a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016, a serem realizadas nesse país.
Autonomia para quem é de direito! Mais poder para as populações locais e seus atrativos, não para multinacionais que exploram a atividade turística e nada investem em nosso (ainda) belo Brasil!
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